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Mostrando postagens de julho, 2018
Eu escrevi poemas, derramei lágrimas Não é de bom tom você não aparecer Ouvi músicas, pensei em tatuagens, Que ser humano não se comoveria com tatuagens? Parei de te seguir por respeito, Eu queria era encontrar nem que fosse um parente seu eu ia abraça-lo tão forte que estremecesse  sua árvore genealógica Pra que você me sentisse Tua boca de gelo Tuas mãos amarradas Os olhos perdidos em algum lugar dessa aurora Eu muda Gritando sangue e muda Falando baixo e muda Silenciosa e muda Eu não chego na sua corte Não ando na sua guia, pé ante pé, esticando os braços pra me equilibrar Eu não caibo em nenhum dos potes de plástico do armário da sua cozinha Menos ainda os de margarina Me mudo Nova casa Mudo Nova vida Mudo Como vai? Mudo Silenciosa Mudo.