Cor, dança, flor, roda
saia, perna, pé e chão
dependendo até incomoda
ou pode trazer comichão
olhos de corsa, de jabuticaba,
toda ela curvas, toda curva calor
um calor que até atrapalha
o trabalho do trabalhador
Dançando a dança da chuva
chovendo na seca do norte
goteja seu eu e abusa
sotaque e tempero forte
queria eu ser profundo
queria falar das ideias
queria entrar no seu mundo
queria não ser só platéia
queria falar dos amores,
dos temores e das ambições
queria mostrar que as cores
são completas de emoções
queria, queria e queria
querer nem sempre é poder
me contento em não saber nada
me contenho só com o te ver
meus olhos que piscam, procuram
me ajudam a imaginar
que a fazem rainha do reino
que eu crio lá no meu penar.
saia, perna, pé e chão
dependendo até incomoda
ou pode trazer comichão
olhos de corsa, de jabuticaba,
toda ela curvas, toda curva calor
um calor que até atrapalha
o trabalho do trabalhador
Dançando a dança da chuva
chovendo na seca do norte
goteja seu eu e abusa
sotaque e tempero forte
queria eu ser profundo
queria falar das ideias
queria entrar no seu mundo
queria não ser só platéia
queria falar dos amores,
dos temores e das ambições
queria mostrar que as cores
são completas de emoções
queria, queria e queria
querer nem sempre é poder
me contento em não saber nada
me contenho só com o te ver
meus olhos que piscam, procuram
me ajudam a imaginar
que a fazem rainha do reino
que eu crio lá no meu penar.
Paredes simétricas de alvenaria.
ResponderExcluirTorrente numérico, lógos, argila.
Doente sem médico, porta-abadia.
Barrete de herméticas parvoarias.
Ar
Pouco
Janela
Iluminada
Enlouquecedora
Irrompe vida na aresta
Ouço o canto da graúna.
Desabrigado na cela,
Despido pela araruna.
A flor desabrocha no estio
Da dança dessa morena.
No esteio desabre o olor,
Apenas desesperança.
Sonhando em meus braços pequena
E me perder em teu seio,
Solitário assisto a cena.
Sorrindo, a distância, anseio
Perdido, em meio ao brio,
Vejo a sombra, ando em roda
Na angústia da açucena,
Da flor cujo amor não veio,
Do veneno que incomoda
Trazido pelo vazio.
Ainda apegado à lembrança
Saído de meu torpor,
Ainda que falte o ar,
Ainda que fique louco,
Ainda que dê em nada
A minha visão sonhadora,
Ainda sinto a magia,
Sinto o gosto da canela
Sem que haja o que nos una.
admiradores..rs.
ResponderExcluirseus poemas são sempre ótimos!