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Mostrando postagens de abril, 2017
Nesses dias em que todo mundo fala que tá feio, nesse frio com garoa que a gente nem sai de casa Mais vulgar do que café com leite, mais comum do que pente de plástico eu me enrolo nas antigas mantas cheirosas de amaciante caro que não para de cheirar nem depois de meses de pipoca e amor. Cai uma lágrima piegas, que ouve uma balada batida, daquelas que nenhum cantor sertanejo se presta a cantar mais. Fora esse contexto histórico, todo o resto me dá vergonha, meu suspiro comprido na fronha e essa náusea de abstinência. Eu olho da janela pra fora e é como se nem pro vento eu fosse real resistência.