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Mostrando postagens de março, 2015

Sendo

Como uma placa que indica o caminho errado, como um pote de sorvete cheio de feijão na geladeira, como quando acabam de comer alguma coisa perto da pia onde você lava louças e assim que você termina te entregam um novo prato, como quando você percebe que corrigiu o gabarito errado e na verdade você não acertou, como quando você vai fazer careta pra um bebê fofo e ele chora, como quando você chega de viagem e percebe que tem que arrumar as malas, como quando você descobre algo ruim sobre seus pais, como quando você descobre algo ruim sobre você. Como se fosse mentira, mas é verdade. Como a reprise de "A lagoa azul" na seção da tarde. Ser, estar, viver algo assim. Dava pra dormir sem.

Dissimulada

Dentro do quarto. Dois olhos. Duas Mão. Muitas lembranças e uma carta. Maldita e cínica. Quem depois de tudo tem coragem de dizer tudo em tom de poesia? Ninguém merece algo desse tipo. Independente disso os olhos pularam para carta, que por mais tudo isso fosse, era a ligação com tudo aquilo, era a única coisa que por uma maldição se podia querer. Os olhos leram. Eu não sei ser uma boa companheira, mas isso não significa que eu não te ame. Não sei amar fácil, só sei complicar. O que ouvi foi do poeta, não do orixá, Se dói tanto quanto é bom esse é o melhor amor do mundo. Queria te dar todo amor do mundo, ou ao menos o que houvesse em mim,tenho coisas que não deverias ver, ter, sentir. Sou tão má quanto apaixonada, ruindade inconsciente, coisa que deve ser guardada, seu amor de pandora não entende. Fui trilhando em paralelo meu afago e meu sufoco, não é justo que eu te ponha nessa história como um louco. Hoje sou clichê, sou memória, sou sozinha, só uso uma parte da minha linh