Amar-Amaro por que amou por que a!mou se sabia p r o i b i d o p a s s e a r s e n t i m e n t o s ternos ou desesperados nesse museu do pardo indiferente me diga: mas por que amar sofrer talvez como se morre de varíola voluntária vágula evidente? ah PORQUE AMOU e se queimou todo por dentro por fora nos cantos nos ecos lúgubres de você mesm (o, a) irm(ã,o) retrato espéculo por que amou? se era para ou era por como se entretanto todavia toda via mas toda vida é indagação do achado e aguda espostejação da carne do conhecimento, ora veja permita cavalheir(o,a) amig(o,a) me releve este malestar cantarino escarninho piedoso este querer consolar sem muita convicção o que é inconsolável de ofício a morte é esconsolável consolatrix consoadíssima a vida também tudo também mas o amor car (o,a) colega este não consola nunca de núncaras. Carlos Drummond de Andrade Ah! mas é claro! É por isso que nunca deu muito certo... Incosolável de oficio. É ferida aberta no céu dos meus dias. Mas