De certa forma ela sabia que era positivo. Ao menos ela estava viva. Viva por dentro. Viva para o amor. Bem, mas não era tão simples assim, doía muito, esvaziava o dia. Nossa! como ia ser continuar assim e viver ao mesmo tempo? Não, não ia passar, nada com a aquela intensidade passaria. Ela estava suavemente morrendo por dentro, da forma mais doce e cruel que poderia ser. Que mais seria preciso? Pelo que mais ela passaria?... Não, não ia assim facilmente, não ia passar. Mas aí, como se fosse um daqueles Tsunami que devastam tudo, mas tem um fim, passou. Deixou marcas, claro. Foi preciso reconstruir algumas coisas e ir refazendo tudo durante o percurso que ia se seguindo, mas passou. Aí ela olhou pra trás. Viu que nem era a primeira vez que tudo parecia desabar e que ela era obrigada a reconstruir algumas coisas. Viu que da mesma forma como foi a primeira, foi a segunda, e quem sabe quantas vezes isso ainda aconteceria. Bem, quando ela percebeu tudo isso ela começou a entender