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Mostrando postagens de abril, 2011

Recomeçando.

De certa forma ela sabia que era positivo. Ao menos ela estava viva. Viva por dentro. Viva para o amor. Bem, mas não era tão simples assim, doía muito, esvaziava o dia. Nossa! como ia ser continuar assim e viver ao mesmo tempo? Não, não ia passar, nada com a aquela intensidade passaria. Ela estava suavemente morrendo por dentro, da forma mais doce e cruel que poderia ser. Que mais seria preciso? Pelo que mais ela passaria?... Não, não ia assim facilmente, não ia passar. Mas aí, como se fosse um daqueles Tsunami que devastam tudo, mas tem um fim, passou. Deixou marcas, claro. Foi preciso reconstruir algumas coisas e ir refazendo tudo durante o percurso que ia se seguindo, mas passou. Aí ela olhou pra trás. Viu que nem era a primeira vez que tudo parecia desabar e que ela era obrigada a reconstruir algumas coisas. Viu que da mesma forma como foi a primeira, foi a segunda, e quem sabe quantas vezes isso ainda aconteceria. Bem, quando ela percebeu tudo isso ela começou a entender

Morena menina

Menina que trás melanina no seu andar Menina que alucina e até faz chorar quero te ver pequenina nos braços meus e parar na esquina, e até a ruína dizer que sou teu Morena e malvada donzela fica na janela a espreitar os amores da cor da canela, ninguém é tão bela te fazem perfeita bondosos rumores O dia todo me vem a cabeça, e mesmo pedindo para que me esqueça me trás o anceio do seu sabor seus olhos envolvem os meus retorcem o meu bem-estar fazem a vida mudar e aquecem com seu calor Emana cores e veste flores o seu mundo é todo sensações E dá pavores constrangedores mostra-me um pouco das tuas paixões Não foge agora e deixa de fora essa tua preguiça de amar já passa da hora, não vou embora vem de pressa, vem se soltar.