Um facho de luz.
Um que traria a tona todas as cores,
um que mostraria a beleza das flores outra vez,
um que mostraria a beleza dos sorrisos outra vez,
um que mostraria a beleza dos sotaques e rostos outra vez,
não a beleza óbvia, a outra beleza, aquela,
aquela que ela já conhecia, mas não conseguia lembrar direito
Só um facho de luz.
Luz da vida. Luz Lua ou de qualquer outro astro.
Foi isso que ela pediu antes de dormir,
e quando acordou, e quando viu uma estrela,
e quando derramou a lágrima e...
Ela não pedia, ela achava que não era coisa que se pedir.
Deus devia ter coisa mais importante pra fazer.
Ela mesma tinha.
Mas o coração dela pedia!..e nem pra ela pedir logo pra ele ficar mais aliviado..
Não. Ela não ia pedir.
Ele ia ter que aparecer. Sem avisar. E ofuscar os olhos dela.
Tá, agora só faltava ela tirar os óculos escuros...
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ResponderExcluirEu me sinto tolo como um viajante
ResponderExcluirPela tua casa, pássaro sem asa, rei da covardia
E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria
É que arde o medo onde o amor ardia
Mansidão no peito trazendo o respeito
Que eu queria tanto derrubar de vez
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez
Mas o viajante é talvez covarde
Ou talvez seja tarde pra gritar que arde no maior ardor
A paixão contida, retraída e nua
Correndo na sala ao te ver deitada
Ao te ver calada, ao te ver cansada, ao te ver no ar
Talvez esperando desse viajante
Algo que ele espera também receber
E quebrar as cercas que insistimos tanto em nos defender
A colagem ficou excelente!!!! Lindo mesmo. Você manda muito bem no desenho. Poste a outra, achei maravilhosa!!!!
ResponderExcluirO texto está ótimo, como de costume. Mas sinto que está faltando alguma coisa... um passo, sabe? E me parece que é realmente simples, como tirar o óculos escuro. E sinto que você já percebeu isso, essa simplicidade de atitude.
Em relação aos comentários do colega acima...
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